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sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

São Sebastião: Padroeiro do Rio de Janeiro.


Santo muito popular e padroeiro do município do Rio de Janeiro, dando seu nome à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Reza a lenda que, na batalha final que expulsou os franceses que ocupavam o Rio, São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os franceses calvinistas.
Além disso, o dia da batalha coincidiu com o dia do santo, celebrado em 20 de janeiro, data esta comemorada por muitos como aniversário da cidade do Rio de Janeiro. Porém esta discusão tem gerado bastante polêmica porque muitos comemoram esta data no dia primeiro deste mesmo mês.
São Sebastião é o protetor da Humanidade contra a fome, a peste e a guerra.

ORAÇÃO A SÃO SEBASTIÃO PELO RIO DE JANEIRO

São Sebastião, que a vós temos profundo amor e veneração, exaltamos a Deus por ter-Vos levado a tamanho grau de santidade.
Padroeiro dos que sofrem epidemias, pedimo-vos nestes momentos por quais passam o nosso mundo, com promessas de guerras nucleares, vossa intervenção.
São Sebastião, vós que fostes eleito como padroeiro do Rio de janeiro, intercedei junto a Deus pelos seus habitantes para que corrijam os maus costumes, principalmente da moralidade, fazendo-os crescer em virtudes e santidade.
Por Cristo, Nosso Senhor.
Amém.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Floresta da Tijuca


Localizada no coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros do Rio,uma deslumbrante floresta urbana, que foi parcialmente replantada e se desenvolveu ao longo dos anos por processos naturais de sucessão ecológica,numa área com cerca de 3.200 hectares, tem a grande vantagem de mesclar centenas de espécies da fauna e da flora só encontradas na Mata Atlântica. A Floresta da Tijuca possui recantos e atrativos históricos que merecem ser visitados, como: a Cascatinha, a Capela Mayrink, o Mirante Excelsior, o Barracão, a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas, a Vista Chinesa e o Açude da Solidão, pontos freqüentados por famílias inteiras nos fins de semana.HistóriaA Floresta da Tijuca foi reflorestada no século XIX após anos de desmatamento intenso e plantio(principalmente de café). O reflorestamento foi uma iniciativa pioneira em toda a América Latina.A pessoa responsável pelo reflorestamento, apontada pelo Imperador Pedro II em 1861, foi o Major Gomes Archer, o primeiro administrador da floresta que trabalhou inicialmente com 6 escravos e, posteriormente, com 22 trabalhadores assalariados, plantando em 13 anos 100 mil mudas. O replantio foi feito com espécies, em sua maioria, nativas do Ecossistema da Mata Atlântica. O segundo administrador, Barão Gastão d'Escragnolle continuou o replantio de 1874 a 1888. Além de introduzir mais 30 mil mudas, realizou um trabalho de transformação da floresta em área de lazer, um parque para uso público, inserindo espécies exóticas, criando pontes,fontes, lagos e locais de lazer com auxílio do paisagista francês Augusto Glaziou.Ainda no século XIX, o pintor Nicolas Antoine Taunay morador e proprietário de terras na floresta, retratou suas belezas naturais que constituem documentos históricos da cidade do Rio de Janeiro.O pintor recebia seus amigos e membros da corte em sua casa, tornando assim as belezas da floresta conhecidas de brasileiros e estrangeiros que vinham visitá-lo.No século XX, Raymundo Ottoni de Castro Maya, administrou a floresta de 1943 a 1946, fez ressurgir o parque, que havia ficado esquecido durante os primeiros anos da República.Em parceria com o arquiteto Vladimir Alves de Souza e com o paisagista Roberto Burle Marx, Castro Maia recuperou a floresta recebendo 1 cruzeiro por ano(simbólico) como pagamento por sua administração.No plano da recuperação da floresta foram introduzidas obras de arte, edificações e recantos. Foram também implantados serviços e sanitários. Foram abertos restaurantes Os Esquilos e Floresta (utilizando instalações das antigas fazendas de café - o restaurante Floresta foi aberto na antiga senzala de uma fazenda). A Sociedade Hípica Brasileira foi instalada na antiga casa do Barão do Bom Retiro. Vários fazendeiros e proprietários de terras - como o Conde Gestas, o Barão de Mesquita, O Conselheiro Mayrink, Guilherme Midosi, o Visconde Asseca, além dos já citados anteriormente, e profissionais como Job de Alcântara e Luiz Fernandes, os escravos Eleuthério, Pai Ricardo e Pai Antonio e outros frequentadores ilustres, deixaram seus nomes na história do Parque, em morros, estradas, caminhos, grutas, recantos, cachoeiras etc.A floresta se tornou então esse cenário privilegiado no qual a natureza e cultura se entrelaçam, se harmonizam e se complementam.